Mas como não amar?
Edir Pina de Barros
E como não amar, também, o pranto
que, generosamente, nos liberta,
o apoio de um amigo, em hora certa,
a dor que se esvanece e aqui eu canto.
A morte, que nos cerca - sempre alerta -
mas que renova, a vida, e que, portanto,
concebe, no seu ventre, novo encanto,
intrínseca esperança – a grande oferta.
E todos os quadrantes desta vida,
em si, contêm encontro e despedida,
no cíclico pulsar da natureza.
Mas como não amar tamanhas prendas,
a vida, que é a maior das oferendas,
e deve ser tratada com nobreza.
Brasília, 02 de Abril de 2016.
Edir Pina de Barros
E como não amar, também, o pranto
que, generosamente, nos liberta,
o apoio de um amigo, em hora certa,
a dor que se esvanece e aqui eu canto.
A morte, que nos cerca - sempre alerta -
mas que renova, a vida, e que, portanto,
concebe, no seu ventre, novo encanto,
intrínseca esperança – a grande oferta.
E todos os quadrantes desta vida,
em si, contêm encontro e despedida,
no cíclico pulsar da natureza.
Mas como não amar tamanhas prendas,
a vida, que é a maior das oferendas,
e deve ser tratada com nobreza.
Brasília, 02 de Abril de 2016.
Lira insana, 2016: pg. 35