A lei dos mortos

A triste sina de amar os mortos

Faz da lei um antro de vampiros,

Pois os mortos estão sendo astutos

E, diante da loucura, não piro...

As forças malignas que agem no homem

-Essas forças que o dominam, não aceito,

Por isso, que os mortos ao homem domem

-Pois considero o futuro de salvamento feito...

Não que eu seja o herói deste Apocalipse,

Mas, enquanto poeta, eu vivo a vida olhando

-E a morte do homem é certa: O fim está vindo...

Enquanto isso, vou escrevendo como se fosse

Um dia comum, esperando alguém me lendo,

Pois tenho fé num futuro brando...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 01/04/2016
Código do texto: T5591989
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