Livres interpretações
 
O que há nessa cabeça avessa a ser sincera
Que entraves distorcidos projetas difusos
Quando emites mínimos neutrinos confusos
Vindos do que captas, processa e considera
 
O que há de tão dantesco que usas outras vias
Alheios versos ao inverso do que se propunham
Esqueces todo aspecto em que testemunhas
O oposto ao que suscitas em certas displasias
 
Confesso ser possível que verdade alguma
Dispense uma loucura como companhia
Na relatividade dos pesos que as guiam
 
Não fossem as dificuldades me digas o que seria
Do amor que é o alimento mor da poesia
Das que nos identificamos não haveria uma