O amor está no ar
 
O amor que discretamente vem e permeia aos atos
Instável, sem clara imagem, mas algo latente
Impregna sutil à atmosfera que se faz presente
Como vigília a um filho em seus primeiros passos
 
Sabe o medo que desperta, quando à céu aberto
Face açodamentos pregressos que antes só frustrara
Como da tristeza clássica que alguns nãos custara
Nos mergulhos descuidados em mundos incertos
 
Ser mais amplo e profundo que jamais pensara
Compele um ser maduro a olhar mais de perto
Abrir mão do imediatismo típico do inquieto
 
Ter humildade no peito mesmo que aberto
Abraçar todas as vias, aceitar universos
Enquanto entendera amando 
ao que o amor falara