SANGUE QUENTE!

"Amo-te afim, de um calmo amor prestante

E te amo além, presente na saudade

Amo-te, enfim, com grande liberdade

Dentro da eternidade e a cada instante."

(Vinicius de Moraes)

SANGUE QUENTE!

Quando brigamos a lua fica pálida...

O calor do sol esfria, o mar se enfurece,

O sedento amor que há em nós é que padece

Tornando a fonte do prazer dose esquálida.

Falamos tolices! Palavras vãs! Parece

Que pedir perdão não é coisa válida

Nesse momento a discussão segue cálida

E é melhor parar; amanhã tudo se esquece!

Sim! Nas brigas dá tempo ao tempo é melhor

Prender-se às reflexões para não ficar pior

Às vezes, brigas de amor não se pode evitar.

Pois é da raça humana esse tal sangue quente

Que mesmo essas brigas sendo culpa da gente

Nosso pacto de eterno amor não vai acabar.

08/10/2010 - DILSON/SPVA/NATAL/RN.