Grandiloquente inocente​

E segue o homem crasso de verdades
Transgredindo sua natureza para sobreviver
No paradoxo do suicídio lento para não morrer
Puro na ilusão de que foi por vontade
 
Arrastado e lento em quebrar paradigmas
Afeito a jugos e juízos míopes em discernimento
Replicando o que definha a vida em exíguo tempo
Nas gestões homeopáticas desse auto estigma
 
A fórmula mágica do seu livramento
De que foi dotado mas que não prioriza
Dá sinais de alarme e continuamente avisa
 
Que este animal primário herda o que utiliza
Entre o emaranhado que lhe escraviza
A despeito do quanto clame os sentimentos