O TROCO
O TROCO
(Carlos Celso Uchoa Cavalcante=27/março/2016) (1º)
Se eu morrer amanhã
Certamente haverá festa
A família me detesta
Não sou mais parte da clã.
Procurei durante a vida
Dar amor como podia
No começo a alegria
Até me foi auferida.
Mas com o tempo o desgaste
Sem que eu quisesse chegou
Transformando-me num traste.
Hoje já velho, cansado,
O que plantei não vingou
Por todos sou desprezado.