Kuka na koncretude
Noite de pesadelos, cacos dos dias
Essa ave-cadáver mal distribuída
Nesse tempo-estado das eras idas
Tanto no império quanto na abadia
Dita-se o refrão com a adaga fria
Defunto defumado entre papoulas
Sem carabina, jazigo ou ceroulas
Inalando a napalm que jaz esfria
Vê-se a procissão. Ó uivo do gado!
Gado-gordo ao léu, jaz assassinado
No estribilho obscurus dos cortejos
Também obscuro, poeta, ego e putas
Nesse meio de corvos e de cômputos
Farpas do concreto armado no soneto