GRATIDÃO

Após a semeadura da humildade,

Prosperam, ternos, no meu coração,

Policromas flores da gratidão

E o impar aroma da felicidade.

No peito, enternecido, desde então,

Vibra um desejo incontido dum cântico

Que carece da arte e engenho romântico

Para lhe favorecer a expressão.

Gratidão: memória do coração

Que não precisa sondar a razão,

Para pôr a alma a sorrir, tão contente...

Enxerga-se a Natureza mais bela,

Se é luz da gratidão que a revela...

E revela Deus...cá dentro da gente!

Sobral (CE), 25 de março de 2016

Carlos Augusto Guimarães
Enviado por Carlos Augusto Guimarães em 25/03/2016
Reeditado em 29/02/2024
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