GRATIDÃO
Após a semeadura da humildade,
Prosperam, ternos, no meu coração,
Policromas flores da gratidão
E o impar aroma da felicidade.
No peito, enternecido, desde então,
Vibra um desejo incontido dum cântico
Que carece da arte e engenho romântico
Para lhe favorecer a expressão.
Gratidão: memória do coração
Que não precisa sondar a razão,
Para pôr a alma a sorrir, tão contente...
Enxerga-se a Natureza mais bela,
Se é luz da gratidão que a revela...
E revela Deus...cá dentro da gente!
Sobral (CE), 25 de março de 2016