Rompem os portões do céu em fúria vasta
Rompem os portões do céu em fúria vasta
Oculte a noite, eternize o dia
Que cesse o escarcéu que nos vigia
O pranto natural que nos devasta
Que finde o rancor do iconoclasta
E o ódio implacável da heresia
Seja o mundo regado de euforia
Em harmonia em semelhante casta
Que seja o lamento dos aflitos
Destroços perdido do passado
Há de romper o vigor do triste fado
Em face das promessas do infinito
Em engenho projetou se o eldorado
Não há sonho que seja mais bonito