SONETO DO TEMPO VASTO TEMPO
 

Tempo que passa por vezes cruel
Quando se sente a força do abandono
Quando até o vento soa tristonho
Quando amargo transcorre como fel
 
Tempo que para alguns tem sabor mel
Quando o ar matinal abraça o sereno
Que em notas florais embala o pequeno
Como se pétalas caindo do céu
 
Ah! As marcas pelo tempo deixadas
Seriam suportáveis se apenas rugas
Indelével conquanto é o golpe n'alma
 
São cicatrizes sequer suavizadas
Quiçá fossem origem de simples rusgas
Essas o cotidiano envolve e acalma.
 
Madalena de Jesus
 

(Interação para o texto O Tempo Que Passa, do amigo
.Ferreira Estevão . Visite-o, ao clicar em seu nome
você terá a oportunidade de conhecer sua elaborada e sábia escrivaninha)