Ensina-me, Ensina-me

Metrifica, Procusto, esta poesia,

Eu não consigo fazê-lo por mim.

Tua ajuda muito bem-vinda seria,

Pois a minha poesia eu não quero um fim...

Não ainda, não enquanto durar esta vida,

Pois escolhi estudar os belos poemas.

Então por favor ensina-me e ajuda

A embriagar-me dos mais inebriantes temas!...

Ah! Mau Procusto, Ah!, cá estou eu aos soluços,

Eu preciso ser poeta! Eu preciso!

Do contrário o que serei, o que farei?

Oh, a palavra foi um dos maiores luxos

Desde que vi que escrever é delicioso.

Por ela, essas regras eu aprenderei.

22/3/2016

23/3/2016