DJAVÚ
Cala-me a alma esta sensação de impotência,
Que agora me foi revelada e invade a mente,
Neste começo madrugada dos confidentes
Na ingenuidade da dor das coincidências
Duradoura esta aflição que me arrebate à lucidez,
Neste decisivo instante, de não, mas tocar teus lábios
Onde palavras se perdem, como se já ditas fossem
Sem qualquer beleza, do principio do que chamam amor
Que inquieta e lacera minha alma de poeta, que chora,
Onde caminhos se cruzam como antes, em tua vida
E mendigos de teu corpo te pedem por, mas um instante
Estranha loucura das horas, que já foram vividas antes
E que te fazem medo os desencontros do amor inocente
Onde o Djavú te atormenta teu peito, incandescente ...