O poeta solitário
O doce mar do encontro de amores
Voa nas ondas de rebentos apaixonados,
E muitas rosas e cravos e primores
Unem-se em abraços intencionados...
O caminho que os amantes do meu peito
Seguiram foi por eu não amar tanto
Quanto pede o coração dentro do meu seio
-Isso faz eu entrar num estado de eterno pranto...
Se eu não amei aquelas que odeio,
Não foi porque amei as que nunca amaria
-Talvez sem diferença, mas nunca houve amor entre nós...
Eu amo uma fada, uma ninfa e não humano feios,
Pois eu sou poeta e no meu coração já havia
Primores desde quando eu já era só...