O poeta solitário

O doce mar do encontro de amores

Voa nas ondas de rebentos apaixonados,

E muitas rosas e cravos e primores

Unem-se em abraços intencionados...

O caminho que os amantes do meu peito

Seguiram foi por eu não amar tanto

Quanto pede o coração dentro do meu seio

-Isso faz eu entrar num estado de eterno pranto...

Se eu não amei aquelas que odeio,

Não foi porque amei as que nunca amaria

-Talvez sem diferença, mas nunca houve amor entre nós...

Eu amo uma fada, uma ninfa e não humano feios,

Pois eu sou poeta e no meu coração já havia

Primores desde quando eu já era só...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 21/03/2016
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