“FRENESI”
Quando tu indecente, meu corpo lavras,
Com a língua, todo em um minuto...
Me dá um frenesi quando eu escuto
Tuas profanas e loucas palavras.
Enquanto minhas costas escalavras,
Me pedes para que eu faça incuto
O Priapo túrgido e versuto,
Que balouçando, tu, descalavras.
Na moldura da cama a tua nudez
Eu contemplo. Teu sorriso mais uma vez
Revela como a gente se completa...
Como gostas, faço, como gosto, fazes,
Como a junção das palavras formando frases,
Assim somos tu e eu, inspiração e poeta.