Passos do herói...
Nossa! que pássaro-canibal
Inda rosna de galho em galho
Como se fosse gatuno, e tal
Felino engessado no orvalho
Ah, efêmera tolice, verso torpe
Cena cotidiana no telescópio
E drama, e espanto na corte
Vazia de nave e de periscópio
Enfim, face rubra na esquina
Voz vulgar em paço betumado
Na rota dos heróis amputados
Somados à esquadra equina...
Refazendo fábula e mistério
No telhado-cinza do cemitério