SEM NINHO
Ave solitária e sem companhia,
lamento o passar de cada dia,
vendo os céus mudarem de cor,
e eu, assim, completamente sem amor.
Minhas asas, cansadas de meu próprio peso,
planam num vôo incerto, à procura de um ninho.
Talvez, encontrasse em algum lugar outro carinho,
para refazer aquilo que o tempo não deixa ileso.
Amargurada a alma dessa ave, que clama,
sofrendo em silêncio porque ainda ama
e pelo amor que foi totalmente silenciado.
Distâncias inúteis percorridas à esmo,
quando todos os abismos de si mesmo,
forçam os pousos num lugar abandonado...
Ave solitária e sem companhia,
lamento o passar de cada dia,
vendo os céus mudarem de cor,
e eu, assim, completamente sem amor.
Minhas asas, cansadas de meu próprio peso,
planam num vôo incerto, à procura de um ninho.
Talvez, encontrasse em algum lugar outro carinho,
para refazer aquilo que o tempo não deixa ileso.
Amargurada a alma dessa ave, que clama,
sofrendo em silêncio porque ainda ama
e pelo amor que foi totalmente silenciado.
Distâncias inúteis percorridas à esmo,
quando todos os abismos de si mesmo,
forçam os pousos num lugar abandonado...