in-sumos do Nada
Tudo dominado desde as Índias
Meu refrão sobre caravelas...
Fito o silêncio à luz de velas
Nesse lapso no guizo dos índios
Ah, memória no formol, inominada
Pensamento inútil na tabula rasa
Refém do obscuro e do verbo raso
Sendo eu! este carbono do nada...
Oh! agora embriagado menestrel!
Triste como os tristes das Astúrias
Invisível nessa diáspora em tropel
Pois do nada... tudo por nada
Senhor! jamais minhas astúcias
de Rei-absoluto, repaginadas!