Amargura temporária

Oh flores cujos encantos margearam a minha vida,

Sinto um frio de esperança por uma mera lida,

Que uma sirena leia e sinta o meu poema escrito

E, eu vivo, que eu voe sobre ela e não minto...

Digo que a vida desta foi curta, nasceu e morreu,

Mas todas as formas de amar no mundo onde sou rei,

Essas formas de amar eu guardei e agora dou,

Pois cultivei meus amores, mas nunca os dei...

Agora, pela melancolia da vida, silêncio de quem ama,

Pelas discórdias amantes, tristeza de quem vive,

Desejo deixar agora o meu pranto tão cultivado...

Quem sabe a hora, intervalo que demora,

Ou a vida -Tempo que não tive,

Que dure suficiente até que eu tenha amado...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 19/03/2016
Código do texto: T5578141
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