Amargura temporária
Oh flores cujos encantos margearam a minha vida,
Sinto um frio de esperança por uma mera lida,
Que uma sirena leia e sinta o meu poema escrito
E, eu vivo, que eu voe sobre ela e não minto...
Digo que a vida desta foi curta, nasceu e morreu,
Mas todas as formas de amar no mundo onde sou rei,
Essas formas de amar eu guardei e agora dou,
Pois cultivei meus amores, mas nunca os dei...
Agora, pela melancolia da vida, silêncio de quem ama,
Pelas discórdias amantes, tristeza de quem vive,
Desejo deixar agora o meu pranto tão cultivado...
Quem sabe a hora, intervalo que demora,
Ou a vida -Tempo que não tive,
Que dure suficiente até que eu tenha amado...