A última história
Eu abandono o espírito e já mudo,
Mas serei moribundo no caixão,
É que eu alegro o teu bom coração
Com um companheirismo como o escudo...
Da amizade perfeita eu ouço tudo,
É o fim do mal que eu perco a maldição
Em temor assombrado, meu perdão!
Ó sangue inchado, fúnebre, contudo...
Desisto de escrever a dor nos poemas
Que ainda hei de versejar os belos temas,
Na poesia maldita, mas detesto.
Já sou um pó da visceralidade,
Sem coração, sem peito e com maldade!
Qual me violentas no terror, sem presto?
Lucas Munhoz
(09/02/2015)