SONETO À MEMORIA DO POETA OSANAN MAIA
Calou-se a musa forte do poeta
Um artista invulgar do bom repente
Um amigo sincero e competente
Que partiu para o céu em linha reta
Sua verve fantástica e tão discreta
Decantava o sertão rude e carente
Na linguagem vulgar da nossa gente
Ele agradava a classe mais seleta
Estou falando do vate Osanan
Que soubera na terra fazer fã
E cantar este mundo sem pudor
Tinha tudo gravado na cachola
Como bardo também tocou viola
E fez nome de grande cantador
Autor: Antônio Agostinho