SONETO À MEMORIA DO POETA OSANAN MAIA

Calou-se a musa forte do poeta

Um artista invulgar do bom repente

Um amigo sincero e competente

Que partiu para o céu em linha reta

Sua verve fantástica e tão discreta

Decantava o sertão rude e carente

Na linguagem vulgar da nossa gente

Ele agradava a classe mais seleta

Estou falando do vate Osanan

Que soubera na terra fazer fã

E cantar este mundo sem pudor

Tinha tudo gravado na cachola

Como bardo também tocou viola

E fez nome de grande cantador

Autor: Antônio Agostinho

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 18/03/2016
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