TRANSCENDÊNCIA

Sinto-me como que, em cárcere privado

Neste diminuto corpo físico parco, débil

Tento ser sano, afável, primoroso e hábil

Para ocultar, disfarçar, conter meu brado

O pensar abomina-me, temo ser alienado

Em tornar-me ser vil, desprezível e ignóbil

A decepção o medo torna-me pouco móbil

Privando-me de boatos, ser estigmatizado

A aurora de minha existência esta distante

Encontro-me no crepúsculo da vida, no fim

Com sapiência, procuro ser pouco pedante

O corpo carnal descerá ao leito final, enfim

O espírito livre irá viajar há plagas distante

O jazigo, do corpo e do espírito é o confim.

16/03/2016

ILARIO MOREIRA
Enviado por ILARIO MOREIRA em 16/03/2016
Código do texto: T5575419
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