LAGO - POESIA
Juliana Valis
Lago, tempestuoso lago das sensações humanas,
Tu não sabes a profundidade de teus amores
Nem as lídimas cores das ilusões mais planas,
Diluídas em risos, dúvidas ou dissabores !
Lago, insigne lago dos corações loquazes,
Não conheces emoções em teus próprios planos ?
Então vejamos se as paixões farão, de fato, as pazes
Com os anseios que naufragam, em todos nós, humanos !
Ah, permita-me dizer não apenas versos,
Mas proclamar o âmago do que seja a alma,
Diluída em lagos, no mar em todos nós, dispersos !
E, assim, quem sabe, em cada breve dia,
Um sentimento leve, que enobrece e acalma,
Possa transformar-se em lago-poesia !
Juliana Valis
Lago, tempestuoso lago das sensações humanas,
Tu não sabes a profundidade de teus amores
Nem as lídimas cores das ilusões mais planas,
Diluídas em risos, dúvidas ou dissabores !
Lago, insigne lago dos corações loquazes,
Não conheces emoções em teus próprios planos ?
Então vejamos se as paixões farão, de fato, as pazes
Com os anseios que naufragam, em todos nós, humanos !
Ah, permita-me dizer não apenas versos,
Mas proclamar o âmago do que seja a alma,
Diluída em lagos, no mar em todos nós, dispersos !
E, assim, quem sabe, em cada breve dia,
Um sentimento leve, que enobrece e acalma,
Possa transformar-se em lago-poesia !