FÊNIX RENASCENTISTA
Ressoe o grito consonante da vida
Que escorre sangrenta na lama do tudo!
Por dentre as mortes deste solo poluto
Rebrote em conjunto a Pátria aguerrida,
Sofrida, inerte às mãos descabidas
Que furtam a inocência, que roubam o destino!
De toda existência tão desprotegida,
Ressurja a vereda dum novo sentido.
Rebrote o verde campo da esperança
Tão dilapidado, desmatado ao fundo
Do cerne que pulsa uma nova aliança
De prosperidade ao solo fecundo.
Elevem-se as vozes num canto conjunto:
Figure-se em Fênix nosso chão de absurdos...