Sulcos dos séculos...
“Sou uma coisa que pensa, isto é, que duvida, que afirma, que nega, que conhece poucas coisas, que ignora muitas, que ama, que odeia, que deseja, que não deseja, que imagina também e que sente”
(René Descartes)
Saldai a primeira bala-de-canhão
Que acertou a cabeça do ditador...
Já doutro lado, treta, teatro e ator
Alarido diário, pelo sim e pelo não
Ó vagas cruzes nas encruzilhadas!
Nesse império de cal e de calvários
Sempre atrelado ao muro de calcário
Ah, colos e calúnias, Calíope ilhada
Em verdade, estórias do mar-sem-fim
Doravante se escuta todos os heróis...
Suas caravelas cheias de balas de festim
Continuaremos hospedados no deserto
Buscando os rastros do cavalo-de-Troia
Nesse olhar secular do destino in-certo