Sulcos dos séculos...

“Sou uma coisa que pensa, isto é, que duvida, que afirma, que nega, que conhece poucas coisas, que ignora muitas, que ama, que odeia, que deseja, que não deseja, que imagina também e que sente”

(René Descartes)

Saldai a primeira bala-de-canhão

Que acertou a cabeça do ditador...

Já doutro lado, treta, teatro e ator

Alarido diário, pelo sim e pelo não

Ó vagas cruzes nas encruzilhadas!

Nesse império de cal e de calvários

Sempre atrelado ao muro de calcário

Ah, colos e calúnias, Calíope ilhada

Em verdade, estórias do mar-sem-fim

Doravante se escuta todos os heróis...

Suas caravelas cheias de balas de festim

Continuaremos hospedados no deserto

Buscando os rastros do cavalo-de-Troia

Nesse olhar secular do destino in-certo

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 13/03/2016
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