Tempo...
Noite pós noite, eu derramo
doses lentas de suicídio,
acidez que escorre pela garganta
e dilaceras meu fígado
Por vezes, acho que Já dei todo amor
que podia, senti, todo ódio que podia,
Sou uma sombra recostado na penumbra,
sobrevivo no vazio, me alimento do tédio
Pessoas apressadas, todas contra um
inimigo em comum, que jamais se ausenta,
não perdoa e pune quem lhe der na telha
Estou cansado de correr...
Que venha! Estarei lhe aguardando
com uma garrafa na mesa de um bar.