Poema 2

Enquanto a labuta me aguarda nesta noite,

Uma manhã será o prazo de eterna espera,

O tempo demora mais que a dor do açoite

Que o carrasco da beleza de cada mulher me dera...

Eu vejo-a com seus cabelos e olhos, sua boca,

É mulher demais dourada e forte, macho,

Uma mulher nesta poesia singela, rouca,

E é bela mesmo, ao menos eu acho...

Mas seu sorriso de deboche, séria e irônica,

É uma mulher de aroma forte e romântica,

É mulher de homens, uma mulher biônica...

Mas, se a morte terminar o verso sem amor,

Que haja tristeza para lamentar o pudor,

E amizade para suportar tanta dor...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 11/03/2016
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