Janela da alma
Fogo que arde na janela, expressão que vem d' alma
Desde que o firmamento abraça a noite e o céu
Vem-me à mente a lembrança envolvente na calma
Na paz e na esperança aspergida em papel
Céu traz o tilintar dos astros aos ouvidos
Nos olhos destoa o brilho, antítese do amor
Enquanto o fim do sonho acontece e eu olvido
Os momentos que ruins se foram junto a dor
Mas para que o lembrar do sofrido in perene?
Por que não faz da dor um cadáver silente?
Produza dela o adubo ao amável e solene
Sentimento que é o fim de todo esse caminhar
Pela janela o fogo inflama em chama ardente
Inspirando um amor que unge e transcende o amar