Janela da alma

Fogo que arde na janela, expressão que vem d' alma

Desde que o firmamento abraça a noite e o céu

Vem-me à mente a lembrança envolvente na calma

Na paz e na esperança aspergida em papel

Céu traz o tilintar dos astros aos ouvidos

Nos olhos destoa o brilho, antítese do amor

Enquanto o fim do sonho acontece e eu olvido

Os momentos que ruins se foram junto a dor

Mas para que o lembrar do sofrido in perene?

Por que não faz da dor um cadáver silente?

Produza dela o adubo ao amável e solene

Sentimento que é o fim de todo esse caminhar

Pela janela o fogo inflama em chama ardente

Inspirando um amor que unge e transcende o amar

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 07/03/2016
Código do texto: T5566404
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