Onde você não há...
Hoje dilacerei meu coração, mas falei de sentimento
Escrevi ao vento o que sentia, e criei expectativas de um tudo
Bati a cara na porta, do desastre, encontrei barreiras, solidas
Mas não deixei de falar-te, falto o ar, aos amantes, sóbrios.
As folhas ainda rabiscadas, deixaram marcas difíceis de apagar
E onde você não estar, em mim serpenteia tua ausência
Como se tudo caísse no abismo escuro do não de ter
E a luz de teus olhos, são velas ofuscas, na escuridão dos meus
Tua sinceridade, confunde, funde os sentidos, nessa ausência
Onde não há você , adormeço, espero, fico seco de desejos
Mas entendo teu tempo de amar, esperar talvez me reste
Para não perde aquilo que não me pertence, mas que gosto
Onde não há você, sou lágrimas, despedidas, mas se voltas
Tudo se ilumina, não há vida, onde você não há...