Repúdio
Vive o Poeta das dores de um amor perdido
Vive dos dissabores deste melindrar.
Se espatifa com sobriedade e desilusão.
Quiçá Alguém alcance o seu pensar.
Dito está que não se convence de perder.
Dito está que não se convence de sofrer.
Lágrimas que estarão a rolar das dores
Que já nem mais são suas.
Palidez estampada... nem sabe mais
Se o respirar lhe apraz.
Atordoa-se de tanto pensar.
Chora o que lhe não pertence
Aborrece-se com o que não lhe compraz
Alfineta-se! Esmorecer....jamais!