Retorno
Veja, meu amor, quanta dor na vida
Que me consomem e quantas esquivanças
Saltam de mim para reter lembranças
Que dou no coração pouso e guarida.
Olhe para meu rosto combalido
Veja a nostalgia em que ele se encontra
Pela saudade que tenho em conta
Não temo a dor: assim tenho vivido.
Mas se é a solidão que mora em mim
Vou refazer minha vida, aceitar
Mesmo sem confiar, no amor que tem.
Nós daremos a essa dor um fim
E viveremos em qualquer lugar
Não sei como, mas para o nosso bem.
Mena