ELOGIO AOS VERMES
Sujo ou pau mandado, nunca humano,
Age por instinto feito o rato.
Sendo um fraco, do coxinha cai o pano
Por ser cego ou não ver dado ou fato.
Caminhante imundo em vida nula
É dissimulado, mero lixo;
Sofista, de fala pobre e chula,
É cruel nazista, monstro, bicho.
Por detrás disso há a suja mídia
Em falência certa, diz o povo
– Vigilante forte noite e dia!
Passou o velho tempo da mentira,
Tem-se o povo vivo ou do renovo:
– Todo sujo verme está na mira!
Salvador, 24/07/2015.