MAVIOSA

MAVIOSA

Já não a chamarei mais pelo nome

Que, embora belo, pouco de si diz...

Chamar-la-ei sim, d’um jeito mais feliz:

"Maviosa"!... Maviosa?... Eis seu nome: Tome.

Leve-o como se música que some

Em meio à madrugada, à lua gris.

Quando sozinha ela, canções gentis,

Compõe, indiferente a vão renome.

Maviosa, feita toda de ternura...

Sua mirada azul, como luz pura,

Ilumina seu rosto a amplo sorriso.

Maviosa... Mas se tanto e só a chamo

É porque n’ela os Açores mais eu amo:

-- “Vem navegar... Viver não é preciso!”

Betim - 07 06 2013