SONETO EMPÍREO!

"Em verso torneado ao som da lira

Eu canto amor, a formosura eu canto;

Por teus olhos gentis, que podem tanto,

Arde meu coração, treme, suspira."

(Manuel Maria Barbosa du Bocage)

SONETO EMPÍREO!

Abrace-me forte amor, amada minha,

Quero sugar seu perfume de lírio

Quero levá-la ao supremo delírio

Dê-me a plenitude que antes eu não tinha.

Nossa alcova é mitológico empíreo,

Sua boca é como farta e fértil vinha

Porque pro ápice o nosso amor caminha

Pra esquecer da vida todo o martírio.

Quando há calmaria, e tudo tá tranquilo,

É difícil que não pensemos "naquilo"

Pra degustar da vida o melhor sabor.

Entre faces, fases, artes e nuances,

Nesse ato quero aprender todos os lances,

Pra você me chamar de Don Juan do amor.

18/08/2015 - DILSON/SPVA/NATAL/RN.