IMERSÃO DE AMOR
Quando ,em dia pela noite, meu verso te procurar
A na tua pele quente descansar em mansidão
Desapercebidamente, então, irá te acarinhar:
Teu remanso, emergente, será o calor das minhas mãos.
Tu me tenhas, no momento, como vão encantamento
Ao relento traiçoeiro que fluiu da emoção
Sou só vento que em mim sopra alucinadamente
Qual a hora que, lá fora, passa vil, na contramão.
E qual versos soerguidos no cansaço da existência
Dum poema ilusório que insiste em prosseguir,
Num abraço edificado de quimeras em latência
Ergueremos um corpo uno à premência do existir...
Passageiros como o todo que só segue em pungência
Seguiremos em breve verso de amor ... a imergir.