II Segundo Ato
Abrem-se as cortinas escandalosamente
O vento rajadas de versos eloquentes
No quarto adentra mensageiro do ar
E sendo ar, envolve as letras cor âmbar.
O sol nada espera clareando a janela
Em parceria com o vento insinua a bela
Liberta o calor na atmosfera aquece
A colcha, a flama, a alma que enriquece.
No quarto o silêncio da joia alojada
As pérolas perfeitas tão encantadas
Revelam-se ...A alma do vento e do sol.
A cortina no ato ainda dança festiva
Diáfana em ti desliza, as rimas da diva
A Poesia a luz, o encanto, o farol !