PARÊMIAS
Vistas assim são meras cópias
No sentir do enredo essa magia
Do texto triste surge bela arte
Do extenuado peito em agonia.
No acasalar do verbo a essência
Da métrica fria a consciência só
No bater pungente coração sofrido
Grandeza nata no poema exibido.
Em arte verte o tom do pensamento
Melodiosa magia escondida na razão
E exuberante no papel surge a canção.
Lógica ou ilógica é assim que a alma envia
A alegria ao escandir o verso em harmonia,
Instante único em requintada nostalgia.
CRS 07.06.07