Que eu jamais seja tolido pelo mundo ou por alguém, e que ao fim de minhas letras eu não me arrependa... De um verso que eu não escrevi e que eu o faço, ainda que de maneira oculta, só não quero ser covarde!
Pois nem todos os dias as flores estão viçosas e às vezes, às vezes as borboletas voam para longe do coração de um pensador.
TACITURNIDADE
Criaram-se vales e cavernas dentro de mim
Aqui onde o lodo do fosso me olha vesgo
Mas a noite traz consigo um efêmero sossego
Por que a dor e a escuridão não chegam ao fim
As luzes diurnas eu não mais as vislumbrei
No repudiar das vozes que sussurram o medo
Obliqua senda onde enterrei um insigne segredo
Alma taciturna, sentimentos que assassinei
Restou ao réprobo uma taça de fel-veneno
E com a coragem de um suicida ele aceita
Ó! Tempos inglórios e o corvo já ensaia o aceno
Combalido ele aguarda pela sua última colheita
E no retrovisor da vida o grande torna-se pequeno
Quando neste mundo até o beijo da tristura o rejeita!
( Fábio Ribeiro - Fev/2016 )
Pois nem todos os dias as flores estão viçosas e às vezes, às vezes as borboletas voam para longe do coração de um pensador.
TACITURNIDADE
Criaram-se vales e cavernas dentro de mim
Aqui onde o lodo do fosso me olha vesgo
Mas a noite traz consigo um efêmero sossego
Por que a dor e a escuridão não chegam ao fim
As luzes diurnas eu não mais as vislumbrei
No repudiar das vozes que sussurram o medo
Obliqua senda onde enterrei um insigne segredo
Alma taciturna, sentimentos que assassinei
Restou ao réprobo uma taça de fel-veneno
E com a coragem de um suicida ele aceita
Ó! Tempos inglórios e o corvo já ensaia o aceno
Combalido ele aguarda pela sua última colheita
E no retrovisor da vida o grande torna-se pequeno
Quando neste mundo até o beijo da tristura o rejeita!
( Fábio Ribeiro - Fev/2016 )