SONETO PURO

O meu prazer é cantar

Á vida da nossa gente

E dizer o que ela sente

No meu verso popular

Eu gosto de poetar

Falando do mais carente

O meu tom irreverente

Faz muita gente calar

Minha poesia pura

Transmite grande censura

A quem não tem bom respeito

Como poeta legítimo

Procuro manter um ritmo

Que não manche o meu conceito

Autor: Antônio Agostinho

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 26/02/2016
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