Sinto o gelo do túmulo esquecido
Nesta noite jamais ficará só
A vida e a morte aguçam meu sentido
No cemitério loto a mão de pó
Um corvo comparece e está ferido
Encara o meu semblante e sente dó
E percorre o meu chão sem colorido
Bate as asas com medo e fico só
O amor se foi na curva da aflição
Eu carrego um punhal no coração
Aquele beijo intenso vive em mim
Eu sinto o vulto dentro do meu ser
Aos poucos, consumindo o meu viver!
Aguçando a atração que não tem fim...
ás 23:10 hs Poema@protegido por lei
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