Luz do amor
Edir Pina de Barros
Nas águas de teus rios, eu velejo,
levada, lentamente, pela brisa
de teu olhar, que sobre mim desliza,
pudico, porém cheio de desejo.
E quando, assim, te sinto e, assim, te vejo
o mais fugaz instante, se eterniza,
e acaba com distância ou com divisa,
despindo-me dos rubros véus do pejo.
Velejo nos teus rios cristalinos,
guiada por instintos femininos,
buscando, dentro em ti, a paz do amor.
A vida vale, sim, esse momento,
no qual me entrego a ti e me reinvento
à luz de teu carinho, teu candor.
Brasília, 24 de Fevereiro de 2016.
Edir Pina de Barros
Nas águas de teus rios, eu velejo,
levada, lentamente, pela brisa
de teu olhar, que sobre mim desliza,
pudico, porém cheio de desejo.
E quando, assim, te sinto e, assim, te vejo
o mais fugaz instante, se eterniza,
e acaba com distância ou com divisa,
despindo-me dos rubros véus do pejo.
Velejo nos teus rios cristalinos,
guiada por instintos femininos,
buscando, dentro em ti, a paz do amor.
A vida vale, sim, esse momento,
no qual me entrego a ti e me reinvento
à luz de teu carinho, teu candor.
Brasília, 24 de Fevereiro de 2016.
Lira insana, 2016: pg. 80