Imagem enviada por José Augustho Marques, poeta, artista plástico e crítico de artes, do blog ZÉ POESIA, sob o título ABRAÇO DAS ARTES. O autor, gaúcho, mora em Porto Alegre e escreveu o livro de poesia A PRAIA DO ELEFANTE CONDOREIRO.
VIDA SEM NEURAS [645]
De bons instantes tu jamais te esqueces,
dos maus convém que já me largue cedo;
as vãs recordações nos causam medo,
e nem nos servem, nem resultam preces.
No teu e em meu viver não há segredo:
é só plantarmos tudo em boas messes.
Mas não te plantes sempre nos estresses,
que tu terás, num breu, caminho azedo.
Deixemos ir-se o tempo, em larga pista,
melhor cantando os breques do sambista,
que nos conclama bem levar a vida.
Vida sem neuras nem lembranças más!...
Singrando assim, tu já serás capaz:
em vãos momentos não vais ter guarida.
Fort., 24/02/2016.
VIDA SEM NEURAS [645]
De bons instantes tu jamais te esqueces,
dos maus convém que já me largue cedo;
as vãs recordações nos causam medo,
e nem nos servem, nem resultam preces.
No teu e em meu viver não há segredo:
é só plantarmos tudo em boas messes.
Mas não te plantes sempre nos estresses,
que tu terás, num breu, caminho azedo.
Deixemos ir-se o tempo, em larga pista,
melhor cantando os breques do sambista,
que nos conclama bem levar a vida.
Vida sem neuras nem lembranças más!...
Singrando assim, tu já serás capaz:
em vãos momentos não vais ter guarida.
Fort., 24/02/2016.