TEU SERVO
Habito as horas loucas do teu mundo
Tomado pelo encanto que me apraz
Sou servo do teu corpo que, aliás...
É domador de mim, eu vagabundo.
Nem sabes de que clã que sou oriundo
Tampouco quem sou eu (ah, tanto faz!)
Importa que eu me entregue ao amor voraz
E que o faça sentido, o mais profundo.
Meus olhos serpenteiam teus trejeitos
Enquanto cavalgado e servidor
Seguro tão somente nos teus peitos.
Mas eis que sou plebeu a teu favor
E se queres rainha, sim, aceito
Libertar-me de todo meu pudor.
* Grato, belíssima interação:
HLuna
POR TI
Vagamundo eu o sou por ti amor,
pois procuro te encontrar no meu caminho,
na verdade só encontro amargor,
eu que tenho, dentro em mim, muito carinho.
Ave solta, há muito perdeu seu ninho,
sente frio, arrepios e tremor.
Vagamundo eu o sou por ti amor,
pois procuro te encontrar no meu caminho.
Dos teus lábios quero sentir o sabor,
porém sei não é possível - adivinho,
me arrojo a teus pés, ah, por favor...
Tu nem ligas e continuo, assim, sozinho.
Vagamundo eu o sou por ti amor.
(HLuna)