Eterna primavera
Eterna primavera
Os maiores amores terminam com um adeus,
Eterna luta entre bem e o mal se desfazendo,
Feito a teia de aranha desenhando e tecendo,
E com medo, de olhares, para os olhos meus.
E só assim começa um grandioso e leve fardo,
Aquele, que caminha por uma infinita estrada,
E só doando amor o infinito tudo e mais nada,
Até que o torne pluma, no voo, sempre árduo.
Assim caminhemos, pelas estradas, das Vidas,
Com perdão e sem adeuses e nem despedidas,
Nos agarrando num salto, antes pesada queda.
Diluindo as tintas, de imensa tela, em aquarela,
E celebrando um só pintados nessa imensa tela,
Tu foste tu, enquanto eu fui, eterna primavera.
Tony Bahi@