Show de horrores
Que tomo ó razão de teus conselhos?
Que mata me aos poucos e me tortura
Se o fim do amor é triste desventura
Qual solução não fará meus olhos vermelho?
Se és tu razão, então me dás a cura
Pra que o engano não me prostre de joelhos
Tétrico, solitário e em frente ao espelho
Encarando a mais infeliz das criaturas
O amor que põe no peito fundas brecha
Que nos persegue firme com suas flechas
Com seus lábios macios e sedutores
O amor ora nos beija, ora nos mata
Tramou teu fim com golpes de faca
Vivemos no intervalo dos horrores