O VATE E A MUSA

Versejar o amor vital,

Usar palavras de vate,

Dizer que a musa afinal

Na nossa porta já bate.

Beldades que o bardo esquece

Lhe ressurgem do passado

E ante elas ele estremece,

Tendo o coração flechado.

Tem–se então um fato belo

Para aquele que o descobre

– Mesmo que seja singelo!

Tal pensamento convida

Assim o poeta, que é nobre

– Que lindo prêmio da vida!

Cf. MARTINS, Oswaldo Francisco. Versejando em sonetos. Salvador: EGBA, 2006. 258 p. p.177.

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 23/02/2016
Reeditado em 23/02/2016
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