FADIGA

Entrego a minha mão à palmatória

Sem fugir do medo, sem fugir do castigo,

Dos tempos da vida e de toda história

Que foi lançada no livro... não antigo!

Estou diante do Juiz que é a minha glória.

Abaixo a cabeça diante de um Deus amigo

Que me ajudou sem eu precisar na vitória

Tirando-me das garras do sagaz inimigo.

Eu sou uma pobre sem sorriso e sem graça

Conto histórias de um tempo que é passado

Jogando no papel o que a mão firme traça.

Devagar eu vou trilhando meu real caminho

Procurando um bom violeiro para ir tocando

Músicas antigas aos meus ouvidos, bem baixinho.

DIONÉA FRAGOSO

Dionea Fragoso
Enviado por Dionea Fragoso em 21/02/2016
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