PARADOXAL
H. Siqueira. 2016.
Nas asas da poesia, desde eras antigas,
Cantaram os poetas, lendas e epopeias;
Falaram de dragões, serpentes e baleias,
Em poemas colossais ou em doces cantigas.
Falaram dos amores, tramas, das intrigas
Dos deuses e dos reis; de nobres com plebeias;
Das batalhas mortais das grandes odisseias;
Dos romances pueris, das rusgas e das brigas.
Ó poetas que tramais em loucas urdiduras
As fábulas de amor e as ilusões sem fim
Com que nutriz a alma de esperanças meras!
Quando lembrais dos outros, sempre vejo assim,
Que os colocais enfim, nas maiores alturas...
Quando dizeis de vós, só falais de quimeras !
Cantaram os poetas, lendas e epopeias;
Falaram de dragões, serpentes e baleias,
Em poemas colossais ou em doces cantigas.
Falaram dos amores, tramas, das intrigas
Dos deuses e dos reis; de nobres com plebeias;
Das batalhas mortais das grandes odisseias;
Dos romances pueris, das rusgas e das brigas.
Ó poetas que tramais em loucas urdiduras
As fábulas de amor e as ilusões sem fim
Com que nutriz a alma de esperanças meras!
Quando lembrais dos outros, sempre vejo assim,
Que os colocais enfim, nas maiores alturas...
Quando dizeis de vós, só falais de quimeras !
H. Siqueira. 2016.