ALGO DE PODRE


É da cozinha esse fedor de estrume?
Reforma logo antes que alguém reclame,
Que o Chefe ignora e sai e jamais assume
Nem ‘marolinha’, que dirá tsunami...
 
Fedor que causa a náusea e o azedume
Em quem não fez por merecer vexame
Assim – ou fez...de fezes quer perfume
Das obras, da reforma da Madame.
 
Se o odor não passa, o caso é mais extremo,
Ninguém duvida – e quem vai dar o nome
Dum ranço que insinua o próprio demo?
 
Algo de podre, ali, será um mioma
Ou uma cabrita que morreu de fome?
Talvez um mal maior, que não se doma...




 
Israel Rozário
Enviado por Israel Rozário em 21/02/2016
Reeditado em 28/02/2016
Código do texto: T5550219
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