Casto amor...
Como é duro roer o pão adormecido
Dormir quase nu sobre o lajedo duro
Oh! comer caviar e arrotar rapadura!
Degustar o amor não correspondido...
Deu-se o milagre, um poeta além-mar
Na cordilheira de-lírios sob contendas
Vira e mexe na chama que não entende
Ó soberba inexata no soneto irregular!
Ah, regula-se as sobras do pensamento
Jamais lamento aos braços da espanhola
Tampouco, Dali com bigode de jumento
Salvo-conduto do beijo mais exótico
Dois amantes à sombra da castanhola
Jura-secreta ao abraço inda metódico